Zé Alga: o super herói das mulheres

Nem sempre Zé Alga colocou a sua imagem no topo das suas prioridades. Outrora, o jovem vizelense era aquilo a que chamamos “guna” e enquanto frequentava o ciclo víamo-lo frequentemente a incitar os seus colegas à violência. O boné fazia parte do seu traje diário e na altura tinha apenas uma pretendente de nome Raquel, que lhe ofereceu inclusive uma pulseira que Zé ostentava com orgulho.

Foi na Póvoa do Varzim que o seu futuro mudou. Zé precisava de se sentir melhor consigo mesmo. Os cremes na pele e as catotas na cabeça (uma oferenda de João Madura) já não eram suficientes. Certo dia na praia Zé Alga decidiu render-se ao iodo. Sim, decidiu cobrir o seu corpo de algas sem saber o que o futuro lhe reservaria. O que é certo é que as algas entraram no seu corpo, tal como a picada de aranha penetrou Peter Parker. O Homem Alga surgia e com ele uma legião de fãs, a maioria do sexo feminino. De início Zé tentou proteger a sua identidade e mantinha o cabelo curto. No entanto as algas como que ganharam vida e o nosso herói pouco podia fazer senão deixá-las crescer.

Com o decorrer dos tempos Zé ia ganhando novos interesses. Os piercings e as tatuagens tiravam-no do sério e não descansou enquanto não conseguiu realizar esse seu objectivo. Mais uma vez o sexo feminino aprovou e Zé Alga era cada vez mais o barão de Vizela.

Em Castelo Branco, Zé conciliava os estudos de design, onde trabalhou com inúmeras modelos conhecidas e o trabalho em discotecas. No final da noite, nas discotecas, as mulheres lutavam na lama para decidir quem levaria este Casanova para casa. O júri era claro, o nosso Zé Alga. O seu hi5 chegou mesmo a ser o mais procurado pelas mulheres albicastrenses facto que só surpreende os mais desatentos. Hoje o nosso herói juntou os seus trapos com uma jovem de Ponte de Lima e embora mantenha intactas as suas qualidades de garanhão, está apostado em transformar o seu discípulo Pedro Leónidas no novo sex-symbol de Vizela.