segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Quando for grande quero ser...

Foi uma imagem como esta que convenceu definitivamente Tozé Patinhas a optar pelo mundo duro dos Pára-quedistas.
Como contava no seu currículo com umas horas de ginásio e conseguia pegar no anão de Vizela, João Paulo, apenas pelas perninhas, Tozé pensava que estava preparado para o mundo dos verdadeiros homenzarrões.
Depois de trocar umas impressões com "Dino" na "casa do Porto", inscreveu-se para ingressar na recruta e, questionado por "Dedão" no grill do Park Club sobre se tinha a certeza de onde se ía meter, Tozé respondeu de pronto e afirmou estar preparado para tudo.
Depois da fácil aprovação nos testes físicos, Tozé despediu-se da Mundo Têxtil e a viagem de comboio entre Vizela e o Entroncamento passaria a ser um "habitué".
Rapidamente Tozé aprendeu a fazer a barba que não tinha e era inclusive o mais rápido da camarata dele a fazer a cama. Os
Bichos Grandes começavam a ver no "Schwarzenegger" de Vizela, um futuro brilhante no exército português.
Começou a fazer formação no terreno, passava noites ao relento e estava plenamente à vontade com isso, como podemos provar pela fotografia ao lado.
As semanas íam passando e o bravo Tozé era já uma pessoa sem sentimentos e com uma frieza maior que o mar da Póvoa de Varzim. O treino estava a fazer-lhe bem. Para sua surpresa, foi chamado para integrar uma força militar para manutenção de ordem pública num distrito português muito problemático, a Guarda. Com gana, coragem e sempre com um sorriso, Tozé partiu então para a missão mais arriscada da sua vida. Chegando à cidade que até o diabo e o demónio dispensaram, tomou uma bica no café "Kapa Negra", onde foi obrigado a intervir pela primeira vez sobre um grupo de jovens embriagados que se apalpavam uns aos outros espalhando o horror no estabelecimento. Foi um cenário trágico. Tozé liquidou todos os presentes, entre eles, o chefe do bando, o anão Paulinho como era conhecido na Guarda. A fúria e a ira tinham tomado conta de Tozé. Tinha-se tornado numa máquina de matar. O próprio Sr. Magalhães (pai de Tozé) comentava por vezes com os amigos, que tinha medo do seu próprio filho. A vida de Tozé tinha seguido um rumo que o próprio não desejava.
Consciente disso, Tozé apresenta a sua demissão dos Pára-Quedistas ao seu Capitão. Estavam todos presentes na sala, os recrutas, o alforriel, os sargentos, o tenentes, os cabos, o "meu capitão" e o responsável máximo pelas Forças Armadas portuguesas, o Presidente da Républica. Desde logo podemos tirar uma conclusão: a sala era muito grande.
Como castigo pela desistência, Tozé foi martirizado com tarefas duras e surreais, tiradas de um argumento do pior filme de terror que possamos imaginar. A capacidade e a resistência humana estavam a ser testadas. Com uma chave de fendas das pequenas, Tozé teria de conseguir descolar do chão 5.000 chiclas e teria de as apresentar ao Capitão numa bandeja, ordenando-as por sabores. Verdadeiramente desumano. No fim da tarefa, Tozé regressou a Vizela e à Mundo Têxtil resignado.
O sonho de criança acabou por...acabar.

9 comentários:

Anônimo disse...

mas o verdadeiro desafio é conseguir pegar numa certa cabexa

Anônimo disse...

"e conseguia pegar no anão de Vizela, João Paulo, apenas pelas perninhas" isso ate o paulo sarilho num sabado a noite conseguia...

Anônimo disse...

Poek a insistencia do toze no blog?ja vai a 3 posts....k njo de blog

denunciador disse...

o tozé é um grande homem. O blog é um nojo? A solução é mais fácil do que aquilo que pensas...Não o leias... ;)

SoNNy Bernardo disse...

ha k aproveitar enkanto k o toze nao tem net senao...

Anônimo disse...

concordo com o sonny

Anônimo disse...

mas keeee...alguem ker saltar comigo...TOZE

Anônimo disse...

mas keeee...alguem ker saltar comigo...TOZE

Anônimo disse...

vivo paulo sarilho e o hari claro. hari...és o maior..