sábado, 29 de dezembro de 2007

Uma aventura em Bragança

Pois é, aqui há uns tempos atrás, estavamos ainda em Novembro e ainda se podia andar de carro por aquelas paragens, alguns membros do nosso grupo decidiram ir ate Bragança, terra onde ainda reina José Horácio, dar os parabéns a um dos mais admirados e (des)respeitados jovens vizelenses. Falo, como já todos devem ter reparado no nosso Pedro Leonel. A comitiva partiu com algum atraso (com o Paulo presente já se sabe que os horários podem ser muita coisa, mas nunca para cumprir) mas convicta que iria ter uma noite agradável. Chegados ao restaurante, verificaram que todos os outros participantes do jantar estavam já perto do fim das suas refeições, daí terem-se sentado imediatamente, começando desde logo a encher a barriga de posta à mirandesa e é claro, de vinho. Neste particular o destaque vai inteiramente para Tozé, que só à sua conta “varreu” 3 travessas de posta, 2 de arroz e 4 de batatas fritas. Paulo teve um score quase semelhante mas ficou-se pelas 2 travessas de batatas fritas. Enquanto os amigos brigantinos bebiam até à exaustão e a família Pereira confratenizava, Tozé seguia a sua saga. Em 5 minutos comeu meio pudim e 4 fatias de bolo. Notável o estômago do nosso galifão. Terminado o jantar, a família Pereira retirava-se pois ainda os esperava uma longa jornada até Vizela. Os amigos de Leonel foram-se despedir da família enquanto Tozé estava agora a atacar na fruta. Os restantes penetras vizelinhas não se levantaram com medo de possíveis Giesteiras e sobretudo que alguém pensasse que o jantar estivesse terminado e os serventes parassem de servir o néctar de Baco.
Terminado finalmente o jantar e após termos prometido ao Tozé que havia bolo, iogurtes e croissants na casa do nosso chapeiro, lá conseguimos abandonar o restaurante. Chegados à casa do nosso baby-face eis que deparamos com uma festa surpresa: balões coloridos, alguns cor-de-rosa (sim!, não estou a mentir!) enfeitavam a casa, que alguns suspeitaram tratar-se do ex-estúdio do Buéréré. Claro que Tozé se sentou logo e atacou o bolo. Nos parabéns ainda começou por cantar de boca cheia mas rapidamente percebeu que teria menos espaço para a comida, ficando-se somente pelas palmas no final. Após o cântico da praxe uma surpresa: qual não é o nosso espanto quando vamos ao quarto do nosso narizinho e vemos confetis a cair sobre o seu imponente e valioso cabelo, não estivesse ele já no livro dos recordes. Era a alegria total e só a falta de um dj que colocasse o ainda líder do Top+ Bragança, “Amigos para Siempre”, fez com que não se atingisse o Nirvana. A namorada do nosso homenzinho, até então muito discreta, fez rebentar uma bomba: “Oh mor, faz o Nemo…”. Estas palavras ecoraram na cozinha durante vários segundos,, num momento de cortar a respiração (depois foi rir até cerca das 7 da manhã, mas pronto…).

Posteriormente fomos para o bar onde trabalhava uma miuda chamada Pomba, que por acaso era amiga do nosso Sapinho. Aí o grupo de vizelinhas e brigantinos esteve em perfeita harmonia, bebendo e claro, invocando o Nemo. Depois ficou um bocado escuro e não deu para ver muito bem o que sucedeu. Lembro-me que o Paulo esteve bastante tempo a ver montras, o Molo esteve muito tempo a levantar dinheiro e eu estive muito tempo a telefonar numa cabine telefónica.

Chegados ao Mercado, discoteca top-elite brigantina, deparamo-nos com a festa mais surpreendente de sempre: festa da neve! A pseudo-neve ia caindo do tecto da discoteca para gaúdio dos foliões, que apenas lamentavam o facto da não comparência dos Anjos que certamente cantariam a música “Nesta noite branca, sou um boneco de neve”. Já no final o nirvana que já tinha estado perto de acontecer, ocorreu mesmo. O “Amigos para Siempre” suou na discoteca e então foi a loucura. Nemo agarrou-se de forma emocionada aos seus amigos embora estes tenham tido reacções diferentes: os brigantinos abraçavam e acarinhavam o menino; os vizelinhas, sempre sensíveis à sua maneira, iam rindo e dando galhetas na testa e no cachaço.
No final da noite e já no aquário, o frigoríco foi vandalizado. Por quem não se sabe, mas Tozé, o primeiro a chegar ao local, viu um fulano a escapulir-se pela chaminé. Ai o bandido! Depois de algum ruído, alguns actos machistas e muita estupidez das quais fizeram parte gajos nos armários, etc., havia chegado a hora do descanso. E qual não é a surpresa de Diogo quando se prepara para deitar e verifica que tem 3 gajos provenientes de Vizela imóveis na sua cama.

De manhã tentamos sair de fininho mas já era tarde demais. O confronto amigável com um amigo de Pedro terminou com a seguinte afirmação: “Já ides, amigos desordeiros?”
Então até breve…

Um comentário:

SoNNy Bernardo disse...

ups... esta merda ficou um bocado assim poh grande :|